sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sacolas e sacolinhas...

Lendo as notícias do dia, cheguei na questão das sacolinhas plásticas no comércio.
Me lembro (faz tempo) quando a opção por elas era a solução ambiental mais correta, pois pra cada saco de papel usado nos supermercados, não sei quantas árvores seriam abatidas.
Pois bem, cá estamos nós novamente no mesmo dilema.
E não são agora as tais sacolinhas plásticas que incomodam?
Que solução poderíamos adotar?
Ter uma sacola reutilizável na mão não é tão simples assim. Se vc sair de casa com sua compra determinada vá lá, poderá ter acomodação planejada para seus pacotes. Mas não é o que acontece quando entramos no supermercado. Sempre lembramos de algo a mais na lista pelo simples fato de circular entre as prateleiras criteriosamente dispostas para que a gente "se lembre" mesmo. Como fazer então se vc tem lugar para 3 mercadorias e acaba levando 10?
Haja bolso para compar sacola toda hora.
Acredito que continuaremos com o problema mesmo assim. Teriamos que já ter encontrado uma solução viável para nós e o meio ambiente, como, talvez, sacos de material reciclável, como o próprio papel, o plástico pet, enfim, a lista que serviria é grande, mas existe a boa vontade pra solucionar?
E por que não se adotar a política do retorno, tipo pra cada dez garrafas pets limpas que vc entregar no mercado vc ganha um saco resistente para usar em várias compras, até retornar de novo, renovar,e assim adquirir um hábito saudável pra todo mundo.
A propósito, tô postando pelo tablet.
=)
Descontos...
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vitória ou extinção?

Espécimes maravilhosos. Fortes, vistosos, vigorosos. Foram chegando aos poucos ao país, capturados e trazidos até aqui aos montes.
Os mais fracos e doentes, jogados em alto mar antes do porto, para que somente os sãos, sobreviventes ao transporte inadequado, pudessem vingar.
As expectativas eram boas. Dentre eles os mais saudáveis seriam testados em cativeiro para o acasalamento, para aumentar e melhorar a raça.
Os machos sadios eram negociados a peso de ouro, pois deles dependia o próspero negócio de procriação. Ninhadas de descendentes.
Foram domesticados facilmente. Aprenderam, a duras penas, a obedecer ao comando dos donos, e serviram aos mais variados fins, desde força bruta até simplesmente companhia.
A alimentação foi se adaptando também. Fora do seu habitat natural, as necessidades foram se suprindo com o que havia disponível, apenas para suprir e saciar mesmo. Preocupar-se com a aceitação ou ao menos semelhança com a alimentação natural nem pensar. Assim foram se acostumando e adaptando.
E passaram-se os anos. A mortalidade natural foi acontecendo, mas com ela também aconteceram baixas aleatórias à natureza: caça predatória, captura como troféus, maus tratos.
Não basta cercar, prender, domesticar uma espécie se não disponibilizar-se também condições para sua independência, sustentabilidade.
Para isso foram criados programas de re-adaptação ao meio. Com paciência e estudos, conseguiu-se chegar a resultados favoráveis a sobrevivência de espécies raras, em extinção.
Pena que não houve a mesma preocupação com a raça negra no Brasil.
Em 13 de maio de 1888, abriram-se as portas das senzalas e simplesmente os libertaram.
Para onde? Como? Viver do quê? Eles sabiam apenas o que estavam acostumados a fazer: plantar e colher, em sua maioria. E no país daquela época não havia mais lugar para eles.
Lamento. Perdão pela comparação. Me emocionei até ao ler o que eu mesma escrevi.
Mas é a pura verdade: SE as autoridades da época, os senhores de escravo, barões e coronéis tivessem tido um por cento da preocupação que se tem hoje com espécimes que são colocadas em cativeiro e gerações depois libertadas, seria diferente, será?
Será que uma chance teria feito toda diferença?
Uma certeza apenas eu tenho, a de que quase todos nós, brasileiros, temos um pesinho ali naquelas senzalas, no sangue que corre em nossas veias.
E como me orgulho disso!

Teste móvel

Oi gentem. Testando direto do tablet pra poder postar de qq lugar.
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