sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleitor: “Ride palhaço”

Por decisão do Tribunal Eleitoral, fica decretada a destituição do ato do voto pelo cidadão consciente de seus compromissos sociais, fiscais, éticos e  religiosos, do seu peso legal e decisivo de mudar.
Prive-se o cidadão do seu direito de descanso no dia da eleição, já que o ritual de exercer seu dever do voto é reduzido ao ridículo fascínio da representação cômica, hilária, nada rendendo de proveito que valha o esforço, pontualidade e respeito.
Comunique-se aos eleitores que de nada adiantará seus esforços para tentar mudar uma história “cantada”, montada, um resultado conveniente aos que ora estão no poder.
Conviva o cidadão com os políticos que, condenados pela justiça, zombam da honestidade daqueles que desejaram sua impugnação, e manifestaram seu desejo através da vontade popular, que comprovadamente não tem o menor valor aos olhos do poder!
Cre no valor de “supostas pesquisas” que impelem reações de sentimentos estranhos, colocando em dúvida tudo aquilo que voce, caro eleitor, aprendeu e ponderou sobre aqueles que acredita poderiam fazer valer  seu voto.
Fica instituído o nariz vermelho e a gola larga como uniforme de todo aquele que ainda acredita que um dia sua vontade possa ser respeitada, seu desejo de mudança venha a ser atendido e os valores de ética, honestidade e jogo limpo tenham peso.

É o que vejo desenhado no momento, com lamentavel certeza de que este país só terá mesmo jeito (se é que ainda tem) quando o direito do VOTO for FACULTATIVO! Aquele que for votar saberá realmente o que estará  fazendo, e não apelará ao voto passional!
Pense bem, se vale a pena e vote com absoluta certeza de que voce, pelo menos, estará fazendo a coisa certa, contrariando as previsões acima.

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