Opinião:Alice e os 4 fantásticos

Na madrugada de hoje, lá pelas 2 da manhã, começou a se desenhar uma situação que me acalmou a alma. Vi 5 pessoas realmente se  “conhecendo”.
Aos pouco o lado B se deixou vasculhar pela única sobrevivente do lado A, e pelo menos em alguns minutos, preciosos, esta divisão acabou. Não se viam lados opostos de um jogo e sim 5 pessoas que estavam ansiosas por se conhecerem afinal de contas.  Acertar as diferenças, questinar, responder… Ana, na sua “ingenuidade” (do jogo, entendam bem) começou a perguntar o que realmente queria saber pelo ponto de vista “do outro lado”. Ela não entendeu, por exemplo, o esporro (ops) da Fran com a Maíra e questionou o porque. Quis entender, como o advogado quer entender a posição de seu cliente em um caso, antes de se manifestar. Fran explicou; todos explicaram os diversos pontos. Ana entendeu.
Ana foi a única pessoa, até agora que eu tenha conhecimento, que encarou Francine e Max e quis saber porque este amor não convencia. Perguntou porque os beijos não são “beijos”, daqueles que as pessoas ficam com vontade de beijar só de olhar. Aiaiai… Francine não gostou nada nada. Embora tenha vestido a máscara do “tudo bem, pode perguntar que eu respondo” Fran ficou nitidamente contrariada e irritada, aliás ela é transparente neste aspecto.
Mesmo assim, todos contornaram e continuou um clima que, de todos os dias até hoje no bbb9, nunca havia acontecido antes.
Vi uma Ana solta, sedenta por informações e sendo saciada pacientemente pelos 4 fantásticos. Claro, sempre tinha sido ela para um lado e eles para outro. Nenhum dos dois lados até agora tinha a percepção exata do outro, do que se passava, do que importava para cada um.
E, fecho este texto com uma imagem que para mim, será a eterna mensagem do BBB9: “Alice e os 4 fantásticos” descerrando as armaduras a ponto de rirem muito de várias situações de todos, sem excessões.
Claro, como pessoas.
Já como jogadores, ah, aí vai longe ainda…