“O técnico Dunga convocou os jogadores que entrarão em campo para o jogo inaugural da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 2014 no Rio de Janeiro: Zico, Sócrates, Falcão, Junior, Pelé, Garrincha, Jairzinho, Tostão, Gérson, Clodoaldo e Rivelino representando a nova geração de ouro do futebol mais vezes campeão do mundo!”
O que tem de errado aí? Depende do ponto de vista. Esta escalação é de fazer inveja a qualquer técnico de futebol no mundo todo. Nomes que por si só já trazem história e glória. Se realmente entrarem em campo, darão um show à parte com certeza. Ninguém até hoje conseguiu enxergar uma jogada antecipadamente como Gérson, Zico e Pelé faziam. Este último então, me desculpem todas as outras torcidas do mundo, é exemplo a ser seguido no esporte e na vida em qualquer país. Íntegro, o Atleta do Século, merecidamente.
Porém hoje, exatamente hoje, estes nomes apenas cintilam de orgulho nossas lembranças. De alguma forma eles ainda estão presentes no meio esportivo, mas não da maneira que esta notícia gostaria que fosse, em suas plenitudes, força total, entrosamento perfeito.
Com certeza na escalação para 2014 estes nomes só serão lembranças e exemplos a serem seguidos.
Mas não é só no futebol ou outra categoria esportiva, musical, cultural, ou sei lá em qualquer área, que existe o “tempo de ser”, estar!
No Big Brother não é diferente. Colocar um jogador que andou por aqueles gramados, enfrentou aquela torcida, se mostrou e errou, portanto aprendeu, não é correto. Não é justo com os outros.
Cativar a garotada novinha que ali está com jeito marrento, veterano, é fácil. O público a princípio não entendeu o que um ex-bbb estaria fazendo no novo jogo, mas foi digerindo a idéia. Povão gosta de ver a molecada tremer diante do tio Dourado.
Mas o limite está configurado. Dourado passou a tratar a meninada de agora, geração de raves e vibes, da mesma maneira grotesca que tratava seus companheiros no seu programa, um grupo de lutadores e sarados como ele, parrudos, acostumados com seus hábitos nada educados.
Já deu! Ou concordam também que a escalação do início é válida pra realidade de hoje?